terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Governo anuncia investimento de R$ 4 bi contra drogas

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participou da primeira rodada de negociações com representantes das secretarias de Segurança Pública dos Estados sobre a assinatura do pacto nacional de enfrentamento às drogas, em negociação com os governos das 27 unidades da Federação. Um dos objetivos do pacto é atacar a epidemia de crack que já atinge mais de 1 milhão de usuários e se espalha em 90% dos municípios brasileiros.

O governo, segundo o ministro, vai investir R$ 4 bilhões até 2014 em todo o País, em ações que contemplam três eixos: prevenção, tratamento de dependentes - "inclusive com internações compulsórias nos casos mais graves determinados por médicos ou pela justiça"- e uma vertente forte destinada à repressão ao tráfico. "As ações só serão desenvolvidas quando tivermos total segurança de que os equipamentos de saúde estão aptos a absorver os usuários que serão para lá encaminhados", explicou.

O primeiro Estado a assinar o pacto será o Rio de Janeiro e outros dois já acertaram os termos, mas o ministro não quis revelar os nomes e as datas por razões de segurança. É que agentes do Estado realizam em campo pesquisas para definição das cenas de consumo, também conhecidas como cracolândias, que serão alvo das intervenções públicas. Neste primeiro semestre, ele pretende firmar o pacto com oito Estados, fechando a agenda em todo o País até o final do ano.

O ministro informou que, à medida que os usuários forem sendo levados para locais de tratamento, "essas zonas (cracolândias) serão transformadas em espaços urbanos seguros". A ideia é implantar nos locais câmeras de vídeo, com repasse de imagens para unidades policiais fixas ou móveis, instaladas na região.

Assim, acrescentou Cardozo, serão monitoradas as evoluções dos grupos consumidores com os serviços de assistência social e de saúde. "Mas tudo sem açodamento, respeitando direitos e ocupando esses espaços, que serão transformados em região urbana segura", enfatizou. Serão negociados com os municípios projetos específicos para que em cada cracolândia evacuada seja dado um tratamento urbanístico de recuperação e revitalização urbana.

Fonte: Agencia Estado

UniCeub/BRB chega ao 100º triunfo na história da competição

Depois de vencer o Joinville por 100 x 83, no último sábado, o número centenário apareceu novamente no caminho do UniCeub/BRB ontem. O time brasiliense foi ao Rio de Janeiro enfrentar o Tijuca pela terceira rodada do returno do Novo Basquete Brasil (NBB) e saiu com mais um triunfo: 87 x 79. A vitória foi o centésimo resultado positivo do UniCeub na história da competição.


Com o resultado, o time brasiliense soma 11 triunfos em 17 partidas nessa edição do torneio. Hoje, às 11h, o atual campeão  viaja a Buenos Aires (Argentina) para retomar a luta pelo bicampeonato da Liga Sul-Americana. O primeiro jogo no hexagonal final é na quinta-feira, contra o Malvin (Uruguai).


O trio Nezinho-Alex-Guilherme foi o responsável por 61 dos 87 pontos do UniCeub ontem à noite. O capitão Alex foi o cestinha, com 22 pontos, cinco rebotes e cinco assistências. Guilherme Giovannoni anotou 21 pontos e pegou cinco rebotes. Nezinho, por sua vez, contribuiu com 18 pontos, sete rebotes e também cinco assistências.
Pelos tijucanos, o armador Manteiguinha foi o melhor pontuador, com 18 acertos e três assistências. O pivô Coloneze somou ainda 14 pontos e pegou dois rebotes.


BANCO PONTUADOR


Enquanto o UniCeub precisou de seu “trio de ferro” para vencer o duelo, o Tijuca contou com ótimo aproveitamento de seus jogadores do banco. Juntos, Casé, Gegê, Jefferson Sobral e Coloneze fizeram 38 pontos. Os suplentes brasilienses, por outro lado, somaram 12 pontos.


Mas o poder defensivo do UniCeub/BRB fez a diferença contra os donos do ginásio, corroborando a tese de que defesa também ganha jogo. O atual campeão fez com que os tijucanos convertessem apenas 25% das bolas de três pontos.


Os comandados de José Carlos Vidal tiveram trabalho para chegar à sua 100ª vitória no NBB. Até o terceiro quarto, os tijucanos estiveram sempre colados no placar. O UniCeub foi ao vestiário apenas um ponto à frente no intervalo (37 x 36). No último quarto, os brasilienses abriram dez pontos (63 x 53). O suficiente para controlar o jogo.


Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

Batalhão Escolar da PM começa Operação

GERDAN WESLEY
O Batalhão Escolar da Polícia Militar começou a Operação Volta às Aulas. Em função do aumento no trânsito, a ação vai intensificar a segurança dos alunos e educar os motoristas nas proximidades de várias instituições de ensino da cidade.
Da redação do Alô

107 escolas do DF poderão receber recursos

DIVULGAÇÃO
107 escolas do DF poderão receber recursos do programa Mais Educação. Benefício do governo federal é destinado para atividades no contraturno. Instituições devem confirmar planejamento e número de alunos até dia 15.
Da redação do Alô

Desemprego em 2011 é de 12,4%, o menor registrado no DF nos últimos 10 anosDesemprego em 2011 é de 12,4%, o menor registrado no DF nos últimos 10 anos

O ano de 2011 foi o melhor para o emprego no Distrito Federal em 10 anos. Em dezembro último, a taxa de desemprego local ficou em 11%, o que significa 155 mil pessoas sem ocupação na economia. A proporção é inferior à registrada em novembro (11,9%) e em dezembro de 2010 (12,9%). É também o menor percentual registrado desde 1992, data de início da série histórica da Pesquisa Emprego e Desemprego no DF (PED-DF), realizada pela Companhia de Desenvolvimento do Planalto (Codeplan) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (31/01) pelo governo local. 

Além do resultado positivo em dezembro, o DF registrou de janeiro a dezembro de 2011 desemprego médio de 12,4%, igualmente o melhor para o período desde 1992. No ano passado, os segmentos que mais criaram ocupações foram serviços (20 mil) e comércio (8 mil). A construção civil também cresceu, com criação de 2 mil vagas no período. Mas a indústria, a administração pública e o emprego doméstico tiveram retração respectivamente de 2 mil, 3 mil e 6 mil postos. 

Uma boa notícia é que o setor formal foi responsável pela criação de boa parte dos novos postos no ano passado. O contingente de assalariados com carteira de trabalho assinada cresceu 5,9%. O emprego informal, por sua vez, recuou 5%. 

O rendimento médio real (que leva em conta a inflação do período) recuou 1,5% para os ocupados em geral entre novembro de 2010 e o mesmo mês de 2011. No entanto, para os 10% mais pobres da população houve elevação de 18,7% na média de renda, o que indica uma distribuição mais igualitária. "Para nós, os resultados da PED-DF demonstram que nós estamos no rumo certo", afirmou o secretário de Trabalho do DF, Glauco Rojas, em coletiva à imprensa para divulgação dos números.

Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Bullying tem acontecido com frequência nas escolas e pedagogos pedem atenção aos pais

Tão comuns quanto birras para comer são crianças e adolescentes tentando convencer os pais a deixá-los faltar à aula. O problema começa quando as reclamações passam a ser recorrentes, e podem sinalizar que algo não vai bem dentro da escola.

O termo tornou-se um dos mais mencionados pela imprensa, por educadores, por psicólogos e, claro, pelos próprios estudantes e suas famílias: é o bullying. A palavra se refere a provocações sistematizadas, humilhações, ou até ameaças, que tornam difícil – às vezes inviável – a vida de quem recebe esse tratamento.

Apesar do uso comum do termo, é fundamental ter sensatez ao rotular de bullying situações que ocorrem no ambiente escolar. A pedagoga Gláucia Feitosa, orientadora educacional da Escola Paroquial Santo Antônio, alerta os pais para que não confundam conflitos infantis, que podem ser resolvidos na normalidade da escola, ao lado das famílias, com situações graves que podem ser caracterizadas realmente como bullying – um termo importado dos Estados Unidos.

“É preciso ter cuidado para que o campo escolar não se torne um campo de denúncia. O bullying acontece, e deve ser tratado como um problema sério, mas há que se ter cuidado ao identificá-lo. Nem tudo que acontece dentro da escola, nas relações interpessoais das crianças, pode ser caracterizado dessa forma”, explica.

Leia mais na edição impressa desta segunda-feira (30) do Jornal de Brasília.




Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

Ortopedista ensina a escolher a mochila ideal

Ortopedista ajuda a escolher a mochilaAo escolher a mochila para o início das aulas, os pais devem procurar modelos confortáveis e com peso específico para o tamanho da criança. Essa é a principal recomendação do ortopedista Maurício Póvoa Barbosa, membro da Sociedade Brasileira de 
Ortopedia e Traumatologia.

Para ele, os modelos de rodinhas são mais indicados para crianças de até seis ou sete anos, pois permitem carregar um pouco mais de peso e se adequam a altura do estudante. 

- Esses modelos permitem carregar até 20% do peso da criança, mas é importante considerar o ambiente da escola. Se tiver escadas, ela precisará reduzir a quantidade de material. 

Além disso, é preciso alternar os braços na hora de carregar, pois isso muda a intensidade de contração nos músculos e evita dores. 
No caso das crianças maiores, que já usam modelos pendurados nas costas, o ideal é reduzir mais ainda o peso. 

- A mochila de alças deve ter 10% do peso da criança. Isso significa que se um menino pesa 40 quilos, seu material precisa ter, no máximo, 4 quilos.

O ortopedista indica modelos com alças largas e acolchoadas, que devem ser ajustadas de modo que a mochila fique bem justa na coluna, garantindo a distribuição correta do peso.

O que levarO começo do ano é a época mais complicada para as crianças, pois elas ainda não sabem ao certo quais materiais vão precisar e também se empolgam em mostrar tudo o que compraram aos colegas. Por isso, Barbosa recomenda aos pais fiscalizarem diariamente a organização do material. 

- Certifique-se se na escola não há um espaço para deixar dicionários e livros que não são usados diariamente. Isso reduz muito o peso da mochila. Se não for possível, vale ficar de olho no cronograma de aulas e garantir que os estudantes não levem mais coisas do que vão precisar no dia.
Fonte: R7

MEC quer tablets nas escolas, mas programa anterior que entregou laptops chegou a menos de 2% dos alunos

Quando o computador começou a chegar nas escolas, no final da década de 80, ficava restrito às atividades administrativas. O equipamento começou a ser inserido no cotidiano dos alunos por meio dos antigos laboratórios de informática, ainda sem acesso à internet. Hoje, em plena era digital, a promessa é que, em pouco tempo, os tablets estejam nas mãos dos alunos disputando espaço com o quadro negro, livros e cadernos. Para isso, o MEC (Ministério da Educação) vai lançar este ano um edital para que as redes de ensino possam adquirir o equipamento a custo mais baixo, como fez com os laptops do programa UCA (Um Computador por Aluno). 

Sérgio Gotti, diretor de Formulação de Conteúdos Educacionais da Secretaria de Educação Básica do MEC, explica que as características do aparelho ainda estão sendo definidas e dependerão do custo. 

- Não soltamos ainda o edital porque precisa ter uma definição clara dos pré-requisitos do equipamento. Tem que ter acessibilidade, ser resistente e rodar qualquer conteúdo.

Atualmente, cerca de 500 escolas do país contam com os laptops educacionais do UCA. O MEC calcula que 574 mil equipamentos foram adquiridos por meio do pregão do UCA, seja pelo próprio governo federal ou por prefeituras e governos estaduais - o número inclui máquinas que já foram solicitadas e estão a caminho das escolas. Considerando o total de matrículas na rede pública nos ensinos fundamental e médio, o número de estudantes que têm um computador em mãos hoje dentro da sala de aula representa menos de 2% das matrículas - se cada máquina estiver sendo utilizada individualmente, como previa o projeto original. Segundo Gotti, a intenção nunca foi universalizar o programa e levar os laptops a todos os alunos. O ministério defende que os tablets não virão para substituir os laptops, mas complementar as tecnologias existentes nas escolas.

- As políticas na verdade se complementam e a gente espera universalizar a tecnologia unindo os tablets, os laptops e os computadores de mesa. As tecnologias se somam e a gente trabalha com as alternativas disponíveis dentro da melhor realidade de cada ambiente. 

O UCA começou a ser pensado em 2005, mas demorou a sair do papel, e as máquinas só chegaram aos estudantes em 2009. Os primeiros computadores foram distribuídos pelo MEC para alguns municípios e na segunda fase as próprias prefeituras adquiriram os aparelhos por meio de um edital organizado pelo governo que reduziu os custos. O governo ainda não decidiu se irá comprar parte dos tablets com recursos próprios e distribuir para as redes de ensino consideradas prioritários pelo baixo desempenho nas avaliações, como ocorreu com o UCA. Mas o edital para que as prefeituras e os governos estaduais possam comprar os equipamentos se tiverem interesse já está sendo produzido. 

Às vésperas da chegada de uma nova tecnologia nas salas de aula das escolas brasileiras, ainda não há uma avaliação oficial dos resultados alcançados pelo UCA em termos de melhoria da qualidade do aprendizado. A percepção nas redes de ensino é que o equipamento desperta grande interesse nos alunos e dá mais motivação, diz Gotti. 

- A Universidade Federal do Ceará (UFC) está fazendo esse trabalho de avaliação do UCA, mas não há resultados ainda porque faz pouco tempo que os laptops estão em uso. Mas em geral tem-se constatado que há muito interesse por parte dos alunos no uso do computador em sala de aula que foge daquele modelo tradicional do laboratório de informática. Ele traz um ganho em termos de curiosidade desse aluno que pode pesquisar e entender melhor os conteúdos. 

Neste ano, o MEC divulga o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2011, indicador que mede a qualidade do ensino oferecido pelas escolas do país e é calculado a cada dois anos. Com esses dados será possível comparar se houve melhoria no desempenho das escolas que receberam os laptops entre 2009 e 2011. 

A Agência Brasil visitou duas escolas que fazem parte do UCA e encontrou realidades diferentes a respeito do uso da tecnologia em sala de aula. Conheça as histórias do Centro de Ensino10 da Ceilândia, em Brasília (DF), e da Escola Municipal Jocymara Falchi Jorge, em Guarulhos (SP), além da opinião de especialistas sobre os impactos da tecnologia no aprendizado.

Fonte: R7