quarta-feira, 4 de julho de 2012

A ideologização da educação



Educação segundo Platão era formar o homem perante o estado. Para Aristóteles, seria a busca pela felicidade.  Para a professora Olga Pombo, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, “a escola não foi inventada para educar crianças, mas para transmitir conhecimento”. Por isso, confundir ensino com educação na escola pode ser perigoso.
Diz o Pacto de São José da Costa Rica, do qual o Brasil é signatário: “Os pais têm direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.“
Antes, a grade previa o ensino de Matemática, Português etc.. Hoje, os currículos trazem inovações como a que ensina ao aluno do Ensino Fundamental a ajustar um preservativo em uma cenoura.
Tudo isso poderia ser tolerado se a qualidade da nossa Educação figurasse entre as melhores do mundo. Mas não é o que ocorre. O índice de Educação da Unesco, em 2011, apontava o Brasil na 88ª posição, dentre 127 países. Em 2008, ocupava a 76ª posição. Em 2007, estava em 72º. O País retrocedeu, na medida em que a Educação para a ideologia avançou.
Como que o Brasil pode avançar no desenvolvimento se, ao invés de ensinar conhecimentos científicos, permanece educando em valores ideológicos?       
*Antônio Bulhões é deputado federal pelo PRB de São Paulo

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