sábado, 18 de agosto de 2012

Crack, o fim da juventude?



Conforme recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas viciadas em crack no Brasil ultrapassa a impressionante marca de um milhão de usuários. Especialistas em saúde comparam a epidemia da Aids na África à do crack em nosso país. Outro dado alarmante é a média de idade dos que o experimentaram pela primeira vez: 13 anos.


É um engano achar que somente pessoas de classe baixa estão dominadas pelo crack. A droga também se faz presente em classes mais abastadas de modo assustador. No DF, atualmente muitos jovens têm usado crack, e como na maioria das vezes, eles procuram nas drogas momentos de alegria ou sensações agradáveis. O desastroso abalo físico e mental provocado pela pedra de crack é disparado na primeira ocasião em que se acende o cachimbo artesanal - pode se dizer “infernal” -, pois não arruína apenas a vida do usuário, mas de toda a família. A ilusória sensação de bem-estar e de euforia fica tragicamente evidenciada pela progressiva degradação do corpo e da Alma dos dependentes.


Segundo pesquisas do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), no início da entrada do crack no Brasil, mais precisamente em 2000, a presença de usuárias já era grande e essa situação aumenta gradativamente. Para piorar a situação, a mulher, ao se prostituir a fim de conseguir a droga, vira foco de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente do vírus HIV.


As consequências do crack são terríveis, por exemplo, pele seca, cicatrizes, queimaduras, falta de autoestima, nervosismo, desequilíbrio e outros. O jovem viciado perde muito tempo de sua vida, pois ele fica preso à droga e se afasta dos amigos, da família e até de ter um futuro promissor.


Um dos grandes problemas sociais da Capital Federal é esse: Como proteger mais jovens do crack?


“Em Brasília, existe mais de dois mil usuários de crack, o jovem é o futuro da Nação, mas para que possamos contar com essa juventude no futuro é fundamental protege-los. É inadmissível perder esses talentos para o crack. É necessário combater essa droga com força e união realizando um trabalho árduo de prevenção”, afirmou Deputado Distrital Evandro Garla, defensor da luta contra as drogas.

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Geysa Albuquerque
Assessora de Imprensa - Dep. Evandro Garla
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