quinta-feira, 14 de junho de 2012

USP é eleita a melhor universidade da América Latina pelo segundo ano consecutivo


A USP (Universidade de São Paulo) é a primeira colocada no ranking das melhores da América Latina pelo segundo ano consecutivo. A lista foi divulgada nesta quarta-feira (13) pela empresa britânica QS TopUniversities.com.  

Em segundo lugar, aparece a Pontificia Universidad Católica do Chile, seguida pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), na terceira posição.

As universidades brasileiras voltaram a ganhar destaque na segunda edição do ranking. Em uma lista que conta com 250 instituições, o Brasil é representado por 65 delas e está a frente de países como México (46), Colômbia (34) e Chile (30). No ano passado, o País também foi o que mais emplacou na lista. 

Uma das surpresas deste ano foi a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que se destacou entre as dez melhores. A universidade pulou da 19ª posição em 2011 para o oitavo lugar. Já a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) saltou 16 posições em relação ao ano passado, e passou do 31º lugar para o 15º em 2012. 

Para o chefe de pesquisas do ranking, Ben Sowter, um ensino de nível mundial é fundamental para manter o desenvolvimento e atingir as ambições econômicas brasileiras. 

— Há crescimento do reconhecimento mundial do Brasil e uma indiscutível liderança regional. Iniciativas com o objetivo de promover a mobilidade internacional também demonstram aumento na percepção de que investir capital em recursos humanos e em pesquisa é a solução para a competitividade global. 

Os rankings da QS levam em conta quatro aspectos: pesquisa, ensino, empregabilidade e internacionalização. Para o editor do TopUniversities.com, Danny Byrne, a lista mostra que o Brasil tem priorizado a pesquisa acadêmica. 

— O Brasil tem nove universidades entre as dez latinas com mais trabalhos acadêmicos por docentes, e tem nove do total de dez com maiores proporções de docentes com PhD. 

Segundo a empresa britânica, um estudo da US National Science Foundation aponta que o Brasil triplicou sua produção científica entre os anos de 1993 e 2003. Para a organização, "o forte posicionamento pode ser atribuído ao esforço nacional para aumentar o acesso ao ensino superior e às políticas que visam aumentar a qualidade e quantidade de estudos científicos".

Do R7

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