Apesar de ser uma prática constante na sociedade, somente nos últimos anos o bullying começou a ser discutido nas comunidades escolares. Geralmente, os atos não são considerados criminosos, e sim problemas disciplinares a serem resolvidos no âmbito escolar. Porém, como o tema tomou repercussão nacional depois da tragédia em Realengo, vários estados brasileiros já aprovaram novas determinações no combate ao bullying. Contudo, o Distrito Federal ainda não apresenta uma lei voltada especificamente sobre o tema.
Costuma ficar a critério das instituições de ensino do DF determinarem as providências para coibir a prática. Normalmente, medidas paliativas são tomadas pelas escolas para sanar a situação, o que ainda não inibe a repetição do problema. No final, a sensação de impunidade contra os praticantes é o sentimento principal das vítimas de bullying e de suas famílias. Especialistas no tema e autoridades policiais confirmam que o registro de ocorrências que começaram apenas como bullying nas escolas tem aumentado durante os anos.
Enquete realizada pelo portal ClicaBrasília, do Jornal de Brasília, revelou a opinião dos brasilienses sobre o assunto: 85,71% dos participantes acreditam que a pessoa que pratica bullying deve ser punida, enquanto apenas 14,29% são contra. O levantamento revelou também que a situação costuma ser mais comum nas escolas (54,17%), seguido do trabalho (20,83%), família (17,71%) e na quadra onde mora (7,29%).
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
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