domingo, 18 de março de 2012

Paralisação nacional de professores termina nesta sexta-feira com participação de 21 Estados

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Nesta sexta-feira (16), a greve nacional de professores deve afetar estudantes de 21 Estados. A informação é do CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), com base nas informações dos sindicatos estaduais e municipais. 

Os Estados paralisados são: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Este deve ser o terceiro e último dia da mobilização que teve início na quarta-feira (14), quando professores de 26 Estados decidiram cruzar os braços para protestar contra os governos que ainda não cumpriram a lei do piso. 

Mesmo nos Estados que terão as aulas normalmente (Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Santa Catarina) devem ocorrer manifestações e panfletagens para solicitar mais benefícios aos docentes. 

Na quinta-feira (15), 19 Estados mantiveram a paralisação. Já na quarta-feira, a greve nacional atingiu 26 Estados e apenas os professores do Espírito Santo não pararam as aulas. 

Segundo a CNTE, somente no final desta tarde é que será possível calcular uma estimativa de quantos profissionais entraram em greve em todo o País durante os três dias. 

A assessoria de imprensa da entidade informou que os sindicatos de profissionais da educação têm registrado um grande número de participantes em assembleias e protestos. 

Segundo a secretaria estadual de educação de São Paulo, entretanto, a adesão de professores da rede foi baixa, com apenas 5% dos docentes paralisados. 

No Rio de Janeiro, as aulas foram retomadas na quinta-feira e devem seguir normalmente nesta sexta-feira. 

No Paraná, a mobilização também foi suspensa, tanto na rede estadual quanto na rede municipal de Curitiba. Na quinta-feira, cerca de 6.000 docentes se reuniram no centro da capital para protestar.

Greve nacional 
De acordo com os sindicatos que aderiram ao movimento, o objetivo da greve nacional é protestar contra os governos que ainda não cumprem a lei nacional do piso do magistério, além de defender o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação. 

A paralisação nacional já vinha sendo anunciada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) desde o início de fevereiro e a decisão foi reforçada mesmo com o anúncio do novo piso de R$ 1.451, feito pelo MEC (Ministério da Educação) no dia 27 de fevereiro.

R7 

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