domingo, 11 de março de 2012

Nigeriana de Ceilândia vai representar o Brasil

GERDAN WESLEY
Ruth está entre os sete selecionados em todo o mundo
Ruth Itunu Adewonuola. O nome aparentemente complicado não condiz com a simplicidade de uma brasiliense apaixonada por dança, que participará de um importante evento internacional nos próximos dias. A jovem de 18 anos irá representar o Brasil em uma reunião das Nações Unidas, em Viena, na Áustria, entre os dias 12 e 16 de março. 
Ruth não consegue segurar o sorriso, e não é por menos. A moradora da Ceilândia sente-se muito feliz por ter sido selecionada para participar da 55ª Comissão sobre Narcóticos e Drogas (CND) das Nações Unidas. Apenas sete jovens, do mundo inteiro, poderão ocupar assentos no evento e representarem seus respectivos países como “embaixadores da juventude”.
Praticante de break dance nos momentos de lazer, Ruth sempre se preocupou com questões sociais. Participante ativa de programas destinados a jovens e adolescentes, como o Jovem de Expressão, que trata da prevenção à violência e drogas e de promoção da saúde integral aos que vivem situação de vulnerabilidade, comenta o que acha da oportunidade de participar da Comissão. “Estou muito feliz com a oportunidade. Meus pais e amigos estão muito orgulhosos. Espero fazer o melhor possível para representar o Brasil”, revela.
Atualmente, Ruth estuda para ingressar no curso de Direito na Universidade de Brasília (UnB), com o sonho de um dia tornar-se procuradora-geral. Natural de Abuja, Nigéria, veio para o Brasil com três anos, a estudante tem fluência em inglês, estuda francês e revela suas ambições com o evento. “Sinto que minha vida começou a mudar. Espero trazer muito aprendizado e, também, ensinar”, diz a jovem embaixadora.
Com o apoio dos colegas e admiradores, começou a escrever o discurso de 15 minutos que irá apresentar na Comissão. Neiard Lima, amigo da estudante, se emociona ao falar da recente conquista de Ruth. “Sinto muito orgulho. A Ruth tem muito potencial. Espero que ela represente muito bem o Brasil e a Ceilândia”, diz, sorridente.
Da Redação do Alô

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