A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo decidiu acabar com as aulas de reforço dos alunos da rede pública e substituí-las por professores-auxiliares, que dão suporte aos professores regulares durante a aula.
Nas aulas de reforço, os alunos de ensino fundamental e ensino médio com dificuldade em língua portuguesa e matemática de aprendizagem tinham aulas com professores fora do horário da escola. A medida fazia parte do Programa de Recuperação Paralela e permitia que o atendimento aos estudantes fosse feito em grupo ou particular.
Segundo a secretaria de Educação, o modelo foi extinto por “não apresentar resultados satisfatórios”, além da baixa frequência dos alunos.
Tanto no ensino fundamental quanto no médio, a maioria dos alunos da rede estadual ficou abaixo do desempenho esperado para as disciplinas de língua portuguesa e matemática. Isso é o que revelou os primeiros dados do Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo). A avaliação é realizada anualmente com as escolas públicas de ensino fundamental e médio.
A presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Izabel Azevedo, no entanto, afirma que não houve uma conversa formal sobre o fim das aulas de reforço se diz contra a decisão do governo.
- Deveriam fazer um estudo para entender as causas das salas de reforço com o número pequeno de alunos, e encontrar alternativas para que eles aprendam a disciplina de alguma forma, e não somente retirar a recuperação.
No novo modelo de recuperação contínua, anunciado pelo governo em janeiro deste ano, professores-auxiliares vão atuar em salas de aula que não ultrapassem o número de 25 anos no ciclo I do ensino fundamental, 30 no ciclo II e 40 no ensino médio.
Segundo a secretaria, os professores-auxiliares passarão a atuar partir de maio, "quando já terão sido identificadas as necessidades de recuperação dos alunos".
R7
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