quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Campanha de combate à violência nas escolas

GERDAM WESLEY
Distrito Federal é campeão nacional de bullying

Entra ano sai ano e há sempre um caso de violência grave nas escolas do DF. A ssociação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (ASPA) em parceria com a Frente Parlamentar contrabullying e outras formas de violência, está trabalhando em uma campanha de forte apelo, com o objetivo de incentivar pais, alunos e professores envolvidos em casos de violências nas escolas a agirem judicialmente. Um relatório de atividades e dados tem sido levantados, enumerando os diversos casos de violência nas escolas do DF. A campanha não tem prazo, mas a previsão é que tenha alcance nacional.
O presidente da ASPA, Luis Claudio Megiorin, explica que a campanha vai fortalecer a relação dos pais, alunos e professores com a instituição e minimizar a fraqueza das vítimas perante a justiça. “A maior lacuna na hora de acionar a justiça é a inexistência de provas. A campanha vai instruir esse pais, alunos e professores a terem respaldo por meio de provas, reduzindo assim a contestação da parte culpada e as chances de não serem indenizados ”, falou o presidente.

O Distrito Federal é o campeão no ranking de bulllying nacional e tem registrado casos de agressão física com regularidade. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu que uma escola da Asa Norte deverá indenizar a família de uma aluna de cinco anos que foi mordida e arranhada no colégio em R$ 6 mil reais por danos morais e mais R$ 661,68 por danos materiais. A Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (ASPA) reclama e diz que decisão ainda é tímida.

“Escola não é lugar de sofrimento, mas de crescimento pessoal. Independente se particular ou pública, na ausência dos pais a escola é responsável pela integridade moral e física do aluno. Uma quantia em dinheiro, considerando ainda a idade da aluna não cobre nem os danos materiais, quanto mais os morais. É um valor baixo, que não intimida a instituição e nem provoca o fim desses acontecimentos”, disse.
Luis Claudio reforça que a ASPA da todo o apoio nessas situações e lembra que principalmente os pais, tem visto na associação uma esperança. “Somos um personagem neutro a principio, não somos nem a vítima, nem a escola. Eles tem a abertura de desabafar e ai então daremos todo os suporte, inclusive jurídico e se a escola resolver recorrer, a ASPA tem todo o direito de intervir na situação. Quem sofreu o dano, tem que ganhar”, concluiu.

Alerta de Escolas Clandestinas: Pelo menos 200 escolas particulares clandestinas existem no DF. A ASPA alerta para o risco das instituições não cadastradas pelo MEC. A maioria localizada nas áreas de periferia de Brasília, as escolas não tem alvará de funcionamento, nem inspeção do Corpo de Bombeiros, estando vulneráveis a questões de violência e deficiência pedagógica. A associação ainda não tem um balanço com todo os nomes das instituições.
Da Redação do Alô

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