quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Realidade dos hospitais vira #hashtag no Twitter


CEDOC
Alunos do mestrado produzirão um vídeo que abordará o descaso tanto na rede pública de saúde, quanto no sistema privado
Alunos de mestrado em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação da Universidade Católica de Brasília conseguiram emplacar um tema no topo dos tópicos mais acessados (trending topics) do Twitter com a  hashtag #HospitaisDF, que protesta contra o descaso sofrido por pacientes nas unidades de saúde do DF.
As  reclamações, se estendem também ao atendimento aos pacientes nos hospitais privados. O grupo aproveitou a rede social para fazer manifestação e divulgar fotos e notícias de situações vividas pelos brasilienses nos hospitais do DF.
A ideia surgiu da necessidade de um tema para um projeto de inovação da turma da disciplina de Aprendizagem Organizacional. No meio do debate, surgiu a hashtag  com o  relato de experiências vividas por cada um do grupo nos hospitais de Brasília. Eles aproveitaram o tema e construiram uma estratégia de comunicação por meio da ferramenta que já vinha sendo usada como canal para várias outras causas.
O professor e mentor do projeto, Rodrigo Pires de Campos, acredita que o sucesso na rede social deu-se pelo ineditismo do tema. “Ninguém havia debatido o tema que incomoda a todos. O assunto está sendo comentado e continuará. Se queremos melhorias no sistema de saúde público e privado no DF, as pessoas precisam mostrar isso de alguma forma. É aí que entramos: o cidadão posta uma foto, comenta, relata uma situação”, explicou o professor.
A ideia agora é maior. O projeto conta com um plano de comunicação, que seguirá com a hashtag. Segundo o mentor, o próximo passo é a sensibilização direta do público. Para isso, o grupo já trabalha em um vídeo produzido por eles mesmo abordando o tema do descaso.
Quem esta de fora realmente abraça a causa. As manifestações de revolta partem de todos os lados. No HRAN, por exemplo, um blogueiro de Brasília relatou  caso de paciente que ficou mais de 9 horas esperando para ser atendido. No sistema privado, pacientes reclamam da demora no  atendimento nas emergências e das consultas, que são muito rápidas. “Esse é o início do projeto. Não vai parar por aí. É hora de trabalho e mudança”, conclui Ricardo.
Da redação do Alô

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