Cerca de 500 mil alunos da rede pública de ensino começam o ano letivo amanhã. Depois da dificuldade enfrentada pelos pais para conseguir vaga por meio do Telematrícula, os alunos voltam para escolas que passaram por pequenas reformas, mas ainda apresentam infraestrutura precária, como ausência de quadras de esportes, cadeiras quebradas e até falta de tomada. Em muitos casos, a Secretaria de Educação buscou parcerias com a Novacap, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e o Exército para resolver falhas pontuais. Quase metade das escolas foram reformadas.
A quantidade de professores temporários e, principalmente, os recorrentes atestados médicos também são um desafio. A última chamada de aprovados em concurso ocorreu no início do ano passado, quando 364 educadores passaram a integrar o quadro de docentes da rede distrital. Apesar das mil aposentadorias registradas em 2011, o secretário de Educação, Denilson Bento, disse que não há qualquer previsão de contratação no primeiro semestre (leia entrevista).
Para amenizar a situação, os professores deslocados para serviços administrativos voltaram para a sala de aula. Mesmo assim, a Secretaria de Educação admite um deficit de quase 2 mil educadores por causa das aposentadorias e do crescente número de alunos na rede pública. Em 2012, 42 mil estudantes ingressaram em escolas públicas do DF, um crescimento de 9% em relação ao ano anterior.
Correio Braziliense
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