sábado, 10 de dezembro de 2011

A arte do Jiu-Jitsu que vai além do treinamento do atleta




RICARDO MARQUES

Fio Ribeiro baseia seus treinos na formação do caráter do lutador: "Foi o tempo que Jiu-Jitsu era coisa de 'pitboy'"
Quedas, raspadas, passagens de guarda. Algumas das técnicas do MMA (mistura de artes marciais, em tradução livre) e mais especificamente do Jiu-Jitsu. Mas a modalidade vai muito além do treinamento físico. Existe também um trabalho de formação do caráter do lutador. Pensando nisso, o professor Fernando ‘Fio’ Ribeiro aborda um aspecto diferenciado em suas aulas.
Aos 26 anos, formado em Educação Física, Fio, que também é competidor, tenta mostrar aos alunos que o esporte pode ser o responsável por fazer um cidadão melhor. “O tatame é um recorte do universo que ele vive lá fora. Se você é uma pessoa de caráter aqui, lá fora será também”, garante Fio, que é um dos pupilos do renomado mestre João Roque.
Fio transmite a arte do Jiu-Jitsu a quase 30 alunos diariamente na Academia Stadium 8, do Lago Sul. “Tenho alunos de 10 a 40 anos. Cada faixa etária aprende o esporte em perspectiva particular em relação à sua idade”, enfatiza o professor. De acordo com ele, os mais jovens tem um ensinamento mais lúdico, enquanto à medida que a idade dos praticantes aumenta, ele aborda aspectos diversos do cotidiano, como o culto ao corpo, o estresse diário e a diminuição da tensão.
“Quem vem treinar aqui são chefes de família, jovens promissores e crianças de boa educação. Foi o tempo em que Jiu-Jitsu era coisa de ‘pitboy’”, destaca Fio.


Rumo ao UFC – Bicampeão Brasiliense e Centro-Oeste de Jiu-Jitsu, Fio Ribeiro, já pensa além. Patrocinado pela Max Form nutrição esportiva, Inesp centro de reabilitação esportiva e Academia Fit 22, o atleta tem cinco lutas profissionais e internacionais no MMA, sendo quatro vitórias. Com esse cartel, espera chegar o quanto antes ao Ultimate Fight Championschip (UFC), principal evento do estilo no planeta. Para isso, segue uma rotina intensa de treinamentos com a Equipe Constricto, a mesma do policial do Bope, Paulo Thiago, que já compete há alguns anos no UFC.
Da Redação do Alô

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